A expressão plástica que define a sua arquitetura é caracterizada pela austeridade da forma. Revela, igualmente a essência da proposta pautada pelo compromisso ético de oferecer à comunidade, um equipamento público de assistência à saúde de qualidade e, em condições de se tonar uma marco referencial no contexto urbano da cidade.

 

O projeto apropria-se de tipologia recorrente do repertório formal da arquitetura. Assume as características de um edifício linear retangular, implantado ao longo do terreno.

 

Módulos de atendimento foram implantados entre os eixos de circulação ao longo de todo o edifício. Concentram os consultórios e demais atividades de atendimento ao público, bem como as atividades relativas ao apoio técnico e administrativo.

 

A singularidade da proposta está na origem de sua concepção. A intenção foi conceber um edifício de saúde caraterizado por espaços fluidos, permeáveis, iluminados e dotados de ventilação permanente. O jardim e o espelho d’agua localizado no centro do edifício onde convergem todos os setores de atendimento da UPA, com a intenção de promover uma ambientação aprazível.

 

Prestam-se como estruturas que compõe a rica articulação entre cheios e vazios que definem a estrutura volumétrica da edificação. Conferem, ademais, o caráter democrático, aberto e em harmonia com os conceitos de humanização de espaços físicos hospitalares.

 

As estratégias projetuais foram pautadas pelos princípios de economia, agilidade e rigor técnico construtivo. Os materiais empregados nos acabamentos revelam o comprometimento com os aspectos de praticidade, durabilidade e baixa manutenção, alinhados com os princípios referentes a utilização dos recursos públicos